Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Captação da indústria de fundos recua 20% em 2011

O saldo de 84,9 bilhões de reais sofreu os efeitos da turbulência econômica internacional

Por Da Redação
5 jan 2012, 13h28

A indústria de fundos brasileira atingiu saldo de 84,9 bilhões de reais e não conseguiu bater seu recorde de captação em 2011, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O resultado foi 20% menor do que o obtido no ano anterior, como reflexo da turbulência externa.

Apesar de os fundos terem fechado 2010 com captação líquida positiva de 105,9 bilhões de reais, ao longo do ano passado, o setor chegou a ultrapassar os 114 bilhões. No entanto, a crise financeira internacional e a piora das condições na zona do euro motivaram a queda.

Quase a totalidade da captação da indústria em 2011 (94,1%) ficou concentrada nos fundos de renda fixa, com saldo de 80 bilhões de reais. Os fundos de previdência se destacaram como a segunda melhor captação, com o saldo fechado de 25,3 bilhões de reais. Logo atrás vieram os fundos de curto prazo, com captação líquida positiva de 7,7 bilhões no período de referência.

No caso dos fundos cambiais, apesar de apresentarem retornos da ordem de 15,23% ao ano, não houve a entrada de um volume grande de recursos. A causa, em grande parte, foi a instabilidade cambial presente ao longo de todo o ano. Já os multimercados serviram como espelho da aversão ao risco por parte do investidor, e registraram saques de 46,7 bilhões de reais.

Os fundos DI também fecharam o ano no vermelho, com resgates de 8,2 bilhões de reais e rentabilidade de 11,85%. Os fundos de ações foram prejudicados pela forte volatilidade do mercado acionário com saques de 1,3 bilhão em 2011, bem diferente do resultado do ano imediatamente anterior, quando a categoria teve captação líquida positiva de 8 bilhões.

Continua após a publicidade

Resultado mensal – Diferentemente do cenário visto ao longo de 2011, os fundos multimercados e de renda fixa trocaram de posições no último mês do ano. Enquanto a categoria de renda fixa totalizou saques de 7,2 bilhões de reais, os multimercados ficaram no azul, com captação líquida positiva de 3,7 bilhões.

A indústria encerrou dezembro no vermelho, com resgates de 9,1 bilhões e levando em conta os fundos estruturados, a captação líquida permanece negativa, mas em um montante menor, de 1,6 bilhão.

As carteiras curto prazo e DI apresentaram saques de 4,5 bilhões e 5,4 bilhões em dezembro, respectivamente. Fundos de ações permaneceram no terreno negativo, com saques de 258,4 milhões. Já o segmento de previdência registrou captação líquida positiva de 4,6 bilhões no mês de referência e os fundos cambiais registraram resgates de 13,6 milhões.

(Com Agência Estado)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.