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Bruxelas pede que Espanha resolva problemas de bancos e regiões autônomas

Por Thierry Charlier
8 Maio 2012, 13h10

O comissário europeu de Assuntos Monetários, Olli Rehn, pediu nesta terça-feira para que a Espanha “resolva os problemas do setor bancário e os gerados pelo gasto excessivo dos governos regionais”, e confirmou que não descarta adiar para até 2014 a meta de déficit de 3% para o país.

“A Espanha deve enfrentar os gastos orçamentários e financeiros, especialmente os problemas no setor bancário e o gasto excessivo dos governos regionais”, exigiu Rehn, que também pediu ao governo espanhol de Mariano Rajoy para que continuasse com as reformas estruturais.

Na sexta-feira serão apresentados os “Prognósticos de Primavera” da Comissão Europeia, nas quais o organismo revisará para baixo suas previsões para Espanha para este ano e para o próximo.

“O Pacto de Estabilidade e Crescimento não apenas permite, mas também aconselha uma diferenciação entre os Estados membros segundo sua situação orçamentária e econômica”, disse Rehn. “A Espanha é um desses estados vulneráveis”, completou.

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Nesse mesmo sentido se pronunciou seu porta-voz na segunda-feira.

“A Espanha se comprometeu com seus sócios europeus” a cumprir a meta de alcançar um déficit de 3% em 2013, cumprindo com as exigências do pacto de disciplina fiscal firmado no início de março”, disse o porta-voz europeu Amadeu Altafaj durante coletiva de imprensa. “Contudo, ainda há uma análise econômica que deve ser feita por alguns Departamentos da Comissão (…) que levam em conta a conjuntura macroeconômica do país”, concluiu.

“Haverá uma flexibilidade do pacto (fiscal europeu) já que a situação econômica mudou na Espanha por razões alheias ao governo atual”, disse um funcionário europeu, que pediu anonimato.

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Em suas previsões passadas, divulgadas no inverno boreal, a CE disse que a Espanha, quarta economia da Eurozona, sofrerá uma contração de 1% (em suas projeções anteriores, a projeção era de um crescimento de 0,7%).

As autoridades espanholas anunciaram no inícios deste ano um déficit público de 8,51% do PIB em 2011, muito superior aos 6% projetados inicialmente.

Essa diferença levou o governo conservador de Mariano Rajoy a anunciar a seus sócios que este ano só poderia reduzir o déficit a 5,8% do PIB, e não a 4,4% como estava previsto.

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Finalmente, os sócios aceitaram flexibilizar a meta para este ano a 5,3%, de maneira a chegar à meta de 3% em 2013.

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