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Brasileiro que recebe salário mínimo não terá aumento real em 2020

Índice levado em consideração para reajuste ficou abaixo do projetado pelo mercado

Por Victor Irajá Atualizado em 10 jan 2020, 13h04 - Publicado em 10 jan 2020, 12h53

O brasileiro que recebe salário mínimo não terá aumento real de renda com o reajuste para 1.039 reais, fixado pelo governo para este ano. O motivo é que a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Mercado (INPC), de 4,48%, anunciado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 10, foi maior do que o aumento de 998 reais para o valor deste ano, de 4,1%. O INPC serve como base para os reajustes do salário mínimo. Se levado em consideração, para ter aumento real, o valor dos rendimentos iniciais neste ano deveria ter atingido o patamar de 1042,70 reais.

O presidente Jair Bolsonaro sancionou o aumento no dia 31 de dezembro do ano passado. O INPC ficou acima do projetado pelo mercado financeiro, de 0,62%. Foi neste aumento que o governo se embasou para revisar o valor do salário mínimo. A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2019 em 4,31%. O indicador é usado como inflação oficial pelo governo. Em dezembro, a inflação foi de 1,15%. A inflação oficial também foi divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira.

Com isso, o índice ficou ligeiramente acima do centro da meta estabelecida pelo governo, que era de 4,25% com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. Em 2018, o índice havia fechado em 3,75%. O resultado do IPCA em 2019 foi o maior em três anos, quando a inflação acumulou alta de 6,29% em 2016.

Os números do grupo alimentos e bebidas pesaram no bolso dos brasileiros no ano passado. A alta de 6,37% foi puxada, sobretudo, pelas carnes, cujos preços dispararam no mercado interno devido ao aumento das exportações para a China e à desvalorização do real. Segundo o IBGE, a alta da carne bovina foi de 32,24% ao ano.

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