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Bradesco reporta lucro recorrente de R$ 6,2 bi no terceiro trimestre, com alta de 19%

Aumento das receitas com intermediação financeira ajudou no resultado, enquanto taxa de inadimplência permaneceu estável

Por Márcio Juliboni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 out 2025, 10h39 - Publicado em 30 out 2025, 10h13

O Bradesco reportou lucro líquido recorrente consolidado de 6,2 bilhões de reais no terceiro trimestre. O resultado é 19% maior que o do mesmo período do ano passado, e 2% superior ao do intervalo de abril a junho deste ano. O desempenho foi sustentado por diversas linhas do balanço. A margem financeira líquida somou 18,7 bilhões de reais no terceiro trimestre, com alta de 17% sobre um ano antes. Essa linha representa quanto o banco gerou de receitas com a intermediação de operações financeiras dirigidas tanto a pessoas físicas, quanto empresas.

Um ponto que pesou negativamente sobre os resultados foi a alta de 20% nas despesas líquidas com devedores (PDD), que consideram os desembolsos feitos pelo banco para cobrir as perdas e as receitas geradas com a recuperação de parte dos créditos devidos. No terceiro trimestre, essa conta ficou negativa em 8,6 bilhões de reais.

No relatório de análise de desempenho que acompanha os resultados, o Bradesco afirma que “o aumento das despesas [de PDD] no trimestre está relacionado, principalmente, a operações específicas do segmento atacado”. A instituição acrescenta que, no segmento massificado de crédito, que inclui de micro, pequenas e médias empresas (MPME), além de pessoas físicas, o desempenho das despesas de PDD “refletem o crescimento da carteira, a eficiência do processo de cobrança e a melhora da qualidade da carteira”.

O Bradesco encerrou setembro com uma carteira de crédito expandida de 1,034 trilhão de reais. O montante é 9,6% maior que o do mesmo período de 2024, com destaque para as operações com pessoas físicas, que cresceram 13,8% e totalizaram 451,6 bilhões de reais. Já a carteira de crédito de pessoas jurídicas avançou 6,5% para 582,7 bilhões. O resultado foi puxado pelo salto de 24,8% no segmento MPME, enquanto o saldo das operações com grandes empresas recuou 3,5%.

A taxa de inadimplência da carteira total, medida pelos pagamentos com atraso superior a 90 dias, permaneceu estável em 4,1%. No segmento de pessoas físicas, houve um aumento de 0,2 ponto percentual na comparação com um ano atrás, e de 0,3 ponto percentual sobre junho. Com isso, a taxa de inadimplência chegou a 5,4% em setembro.

Já o segmento MPME foi o destaque positivo nesse item, encerrando o mês passado com inadimplência de 3,7%. O resultado é 0,6 ponto percentual menor que o de junho, e 1,5 ponto percentual inferior ao de setembro de 2024. No caso das grandes empresas, a inadimplência foi de 0,4%, idêntica à de junho, mas 0,3 ponto maior que a de setembro do ano passado.

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