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Bradesco pede ajuda da IA e calcula perda de US$ 4 bilhões com tarifaço de Trump

Um dos principais bancos do país indica que maior parte do efeito tarifário ficará para 2026

Por Leticia Yamakami Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 ago 2025, 22h38 - Publicado em 14 ago 2025, 16h33

O volume de exportações do Brasil vai será reduzido em 4 bilhões de dólares nos próximos 12 meses como consequência direta do tarifaço imposto por Donald Trump. O cálculo foi feito por meio de relatório econômico divulgado pelo Bradesco. No documento, o banco afirma que os efeitos macroeconômicos das tarifas norte-americanas sobre o Brasil tendem a ser limitados, mas há efeitos setoriais relevantes para atividades mais dependentes da exportação aos Estados Unidos. Mas a maior parte dessas consequências ficará para 2026.

O cálculo levou em conta os principais produtos isentos das taxas de 50%, como petróleo e derivados, suco de laranja, algumas manufaturas de madeira e também aeronaves. Outras commodities, como aço, alumínio e cobre, estão sujeitas às tarifas globais e podem ser compradas por outros país em detrimento dos EUA, o que o Bradesco classifica como “alto grau de substituição de compradores”.

A pesquisa utilizou-se de inteligência artificial para classificar a capacidade de realocação dos produtos do setor exportador brasileiro para mercados alternativos. Eles foram classificados em cinco níveis de capacidade de realocação, que vão de 10% a 90%, baseados em características estruturais que determinam a facilidade de substituição entre mercados de destino.

Novela do tarifaço

A guerra comercial travada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil começou em abril deste ano, quando o governo republicano indicou que tarifaria os produtos brasileiros em 10%. Com essa alíquota, a perda com exportações seria de 2 bilhões de dólares, segundo o Bradesco, valor baixo se comparado aos 340 bilhões de dólares exportados pelo Brasil em 2024. Em julho, foi aplicado um adicional de 40% às taxas, totalizando os 50% atuais. Se não considerados os redirecionamentos para novos mercados, a perda com exportações seria de 15 bilhões de dólares em um ano.

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