SÃO PAULO, 4 Abr (Reuters) – A Bovespa operava em baixa nesta quarta-feira, com investidores voltando as atenções para a Europa, após dados econômicos abaixo do esperado e um leilão de títulos na Espanha.
Às 12h42, o Ibovespa tinha perda de 0,72 por cento, a 63.818 pontos. O giro financeiro do pregão era de 2,4 bilhões de reais.
Em Wall Street, o índice norte-americano Dow Jonestinha queda de 1,1 por cento. O índice europeu FTSEurofirstfechou em queda de 2,1 por cento.
A Espanha vendeu 2,6 bilhões de euros em títulos soberanos, com aumento na taxa paga aos investidores.
O lote de 1,1 bilhão de euros para janeiro de 2015 teve yield médio de 2,89 por cento, ante taxa de 2,44 por cento no leilão de 15 de março. Os 973 milhões de euros em títulos para outubro de 2016 tiveram yield de 4,319 por cento ante 3,376 por cento em 1o de março. O yield médio dos 489 milhões de euros para outubro de 2020 ficou em 5,338 por cento ante 5,156 por cento em 15 de setembro de 2011.
Na agenda econômica, o Índice Composto de Gerentes de Compra do Markit (PMI) recuou na zona do euro para 49,1 na leitura final de março, ante 49,3 em fevereiro, ficando ainda mais longe da marca de 50 pontos que divide crescimento de contração.
Apesar de o número ter sido melhor do que uma leitura preliminar de 48,7, o Markit afirmou que o dado provavelmente remete a zona do euro à recessão.
Por aqui, as blue chips estavam entre as mais alvejadas pelas ordens de venda. A preferencial da Petrobrastinha perda de 1,7 por cento, a 22,17 reais, enquanto a da Valerecuava 1,4 por cento, a 41,25 reais. OGXperdia 1,25 por cento, a 14,17 reais.
PDG Realty, que chegou a cair mais de 4 por cento, na mínima do dia, reverteu e subia 3,02 por cento, a 6,14 reais.
A empresa informou na noite de terça-feira que encerrou o quarto trimestre com prejuízo líquido de 20,4 milhões de reais, revertendo lucro de 202,8 milhões obtido um ano antes, conforme dados preliminares e não auditados.
Embraer era a líder de ganhos, subindo 3,6 por cento, a 15,13 reais, influenciada pelas expectativas do mercado sobre o impacto das medidas de desoneração da folha de pagamento, anunciadas na véspera, em seus próximos resultados.(Por Roberta Vilas Boas; Edição de Aluísio Alves)