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Bolsonaro anuncia aumento de salário mínimo para R$ 1.045

Valor entrará em vigor em fevereiro, segundo o presidente, depois de inflação vir acima do projetado pelo mercado

Por Da Redação 14 jan 2020, 18h15

O presidente Jair Bolsonaro bateu o martelo quanto ao aumento do salário mínimo para 2020 nesta terça-feira, 14. O valor, que era de 998 reais no ano passado, subiu para 1.045 reais. No dia 31 de dezembro, o presidente havia sancionado o aumento para 1.039 reais — mas o valor ficou abaixo da inflação oficial do país, o que significaria que o piso do salário não teria aumento real. “Tivemos uma inflação atípica em dezembro, ninguém esperava que fosse tão alta, mas foi em virtude da carne”, justificou o presidente na saída da reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, onde deliberaram sobre o aumento. 

Uma nova Medida Provisória será editada pelo governo nesta quarta-feira e o novo valor deve entrar em vigor em fevereiro. Bolsonaro decidiu conceder o reajuste depois de uma reunião com o ministro Guedes na sede do Ministério da Economia, em Brasília. “Vamos ter que achar os recursos, mas o espírito é o que o presidente defendeu, que foi o da carta constitucional, que é a manutenção do poder de compra”, afirmou o ministro na saída da reunião. “O importante é o compromisso com o poder de compra do salário mínimo. Corrigimos rápido”, disse ele. 

Medida pelo Índice de Preços ao Mercado (INPC), a inflação ficou em 4,48% em 2019, anunciado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira 10, foi maior do que o aumento de 998 reais para 1.041 reais, de 4,1%. O INPC serve como base para os reajustes do salário mínimo.

O INPC ficou acima do projetado pelo mercado financeiro, de 0,62%. Foi neste aumento que o governo se embasou para revisar o valor do salário mínimo. A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2019 em 4,31%. O indicador é usado como inflação oficial pelo governo. Em dezembro, a inflação foi de 1,15%. A inflação oficial também foi divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira.

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Com isso, o índice ficou ligeiramente acima do centro da meta estabelecida pelo governo, que era de 4,25% com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. Em 2018, o índice havia fechado em 3,75%. O resultado do IPCA em 2019 foi o maior em três anos, quando a inflação acumulou alta de 6,29% em 2016.

Os números do grupo alimentos e bebidas pesaram no bolso dos brasileiros no ano passado. A alta de 6,37% foi puxada, sobretudo, pelas carnes, cujos preços dispararam no mercado interno devido ao aumento das exportações para a China e à desvalorização do real. Segundo o IBGE, a alta da carne bovina foi de 32,24% ao ano.

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