Bolsas americanas recuam com ameaça chinesa no mercado de IA

Chinesa DeepSeek coloca em cheque hegemonia de techs americanas no desenvolvimento da tecnologia

Por Redação 27 jan 2025, 12h02

O índice Dow Jones fechou a sessão em alta de 0,82%; o S&P 500 teve valorização de 0,79%; e o índice Nasdaq ganhou 1,04% — Principais índices americanos recuam em meio à baixa das techs (Justin Lane/EFE/VEJA)

O Ibovespa opera em alta de 1,12%, aos 123,8 mil pontos, enquanto o dólar avança 0,28%, negociado a R$ 5,93 no meio do dia. O principal índice da B3 iniciou o pregão em queda, mas reverteu o sinal pela manhã, impulsionado pela valorização das ações da Petrobras e dos grandes bancos.

Apesar do otimismo no mercado acionário, as projeções econômicas seguem desafiadoras. Nesta manhã, analistas de mercado elevaram novamente as estimativas para a inflação de 2025. De acordo com o relatório Focus do Banco Central, a expectativa para o IPCA deste ano subiu de 5,08% na semana passada para 5,50% agora. Por outro lado, a projeção de crescimento do PIB em 2025 também foi revisada para cima, de 2,04% para 2,6%.

No exterior, os principais índices americanos recuam em meio à baixa das techs, após a chinesa DeepSeek lançar um modelo de IA de código aberto e gratuito – uma ameaça à hegemonia das empresas americanas no mercado de inteligência artificial.