BNDES libera R$ 1,1 bi para exportação de 8 jatos comerciais da Embraer
Neste ano, o BNDES aprovou o financiamento para a exportação de 56 aeronaves da Embraer para diferentes mercados, nas Américas, Europa e Ásia

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a aprovação de um financiamento de R$ 1,1 bilhão para a exportação de oito jatos comerciais E190-E2 e/ou E195-E2 da Embraer. As aeronaves, que serão destinadas à Azorra, empresa americana especializada em arrendamento de aviões comerciais, têm entrega prevista entre dezembro de 2024 e 2025.
O financiamento será realizado por meio do programa BNDES Exim Pós-embarque, com desembolsos em reais no Brasil para a Embraer, enquanto a Azorra assumirá os pagamentos em dólares ao BNDES, gerando divisas para o país. Além de reforçar a posição da Embraer no mercado global, a operação contribuirá para a manutenção de empregos qualificados no Brasil.
Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, somente neste ano, o BNDES aprovou o financiamento para a exportação de 56 aeronaves da Embraer para diferentes mercados, nas Américas, Europa e Ásia. “Fechamos novos contratos para aviões comerciais e militares. Também está apoiando a produção do carro-voador da empresa, com fábrica no Brasil e elevada produção tecnológica. São financiamentos que comprovam a eficácia da atuação autônoma, célere e transparente do Banco. Na história, o BNDES já apoiou a produção de mais de 1.300 aviões da empresa”.
A Embraer, que busca ampliar sua presença no mercado internacional, considera o suporte do BNDES essencial para sua expansão. “A Embraer está ampliando a presença dos jatos comerciais da família E2, conquistando novos clientes em mercados internacionais. O apoio de instituições de crédito como o BNDES é essencial para tal avanço”, diz Antonio Carlos Garcia, vice-presidente executivo Financeiro e de Relações com Investidores da Embraer.
Esta será a primeira operação do BNDES com garantia do Seguro de Crédito Privado da ITASCA, que oferece cobertura integral do crédito durante o prazo total da operação por meio do modelo ANPI (Aircraft Non-Payment Insurance).
De acordo com José Luís Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES em média, 30% do que a Embraer exporta conta com financiamento do BNDES, instrumento imprescindível para que a empresa ganhe mais mercados e sobre o qual não se pode criar nenhum entrave. “O apoio do BNDES garante condições de competitividade similares às concorrentes internacionais, que também contam com financiamentos dos bancos de desenvolvimento e agências de crédito à exportação dos seus respectivos países”, diz.