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Blairo Maggi vai à OMC contra restrição do frango pela UE

Ministro diz que a preocupação com a presença de salmonela não tem justificativa técnica para o boicote, pois é possível exportar cortes de frango in natura

Por Da Redação 17 abr 2018, 17h35

O Brasil vai recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a União Europeia pelo descredenciamento de frigoríficos da BRF como exportadores de carne de aves para países do bloco econômico. A decisão foi anunciada nesta terça-feira, 17, pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi.

De acordo com ele, trata-se de guerra comercial da UE. “Estão aproveitando para nos tirar do mercado em nome da sanidade, o que não é verdadeiro”, afirmou. A decisão de suspender parte das exportações de apenas três frigoríficos havia sido tomada pelo próprio ministério depois que a Polícia Federal realizou operação envolvendo análises laboratoriais que atendiam à BRF.

A declaração do ministério sobre um recurso à OMC foi feita antes de uma decisão formal da UE. Maggi disse esperar que o bloco europeu publique uma lista final de plantas brasileiras proibidas na quarta-feira, incluindo as unidades da BRF, e potencialmente aquelas pertencentes a outras empresas, após uma votação planejada pela Comissão Europeia sobre o assunto.

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Uma suspensão auto-imposta sobre as exportações de carne de frango da BRF para a UE 30 dias atrás afetou 10 das 35 plantas da BRF no Brasil. A BRF se recusou a comentar.

Maggi disse ainda que a preocupação com a presença de salmonela alegada no bloco não tem justificativa técnica uma vez que é possível exportar cortes de frango in natura para os países da comunidade europeia, com proibição para apenas dois tipos da bactéria, desde que seja paga tarifa adicional de 1.014 euros por tonelada.

Já o secretário de Defesa Agropecuária do ministério, Luis Rangel, disse que, apesar da União Europeia ter aumentado para 100% a inspeção da carne de aves desde março do ano passado, o índice de alertas sobre a presença de salmonela está no mesmo nível de um ano atrás, quando apenas 20% da carga era avaliada.

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Rangel disse ainda que, uma vez que a carne de frango não é consumida crua, a presença de salmonela não resulta em risco para a saúde humana.

Controles sobre presença de salmonela nas carnes de aves são estabelecidos pelo ministério desde 2003 seguindo padrões internacionais, mediante o Programa de Redução de Patógenos Monitoramento Microbiológico e Controle de Salmonela em carcaças de frangos e perus.

(Com Reuters)

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