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BC da Inglaterra vê perspectiva econômica mais fraca

Por Da Redação
15 nov 2011, 09h16

Por AE

Londres – O presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Mervyn King, disse, nesta terça-feira, que a desaceleração da economia global e a crise da zona do euro provavelmente enfraqueceram a perspectiva para a economia do Reino Unido e conduziu a uma margem de capacidade ociosa maior e mais persistente do que imaginado anteriormente.

Em carta aberta ao ministro das Finanças, George Osborne, após a notícia de que a taxa de inflação no Reino Unido ficou em 5% em outubro, King disse que o BC está pronto para ajustar a política monetária para garantir o alcance a meta de inflação no médio prazo.

“Desde minha carta anterior, o crescimento mundial teve desaceleração e a incerteza sobre os prospectos para a economia global, em particular para a zona do euro, aumentou”, escreveu King. “Estas ocorrências, e a queda na confiança das empresas e das famílias no Reino Unido, provavelmente enfraqueceram a perspectiva para a atividade na economia britânica e, então, provavelmente vão conduzir a uma maior e mais persistente margem de capacidade ociosa do que pensado anteriormente”.

O presidente do BoE é obrigado a escrever ao ministro das Finanças a cada três meses em que a inflação está mais de um ponto porcentual acima ou abaixo da meta de 2,0% do banco central.

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King disse que a avaliação do BoE é de que a inflação vai cair acentuadamente nos próximos seis meses e vai ficar na meta de inflação ao final de 2012. King disse que, enquanto o BoE está confiante sobre a direção da inflação nos próximos meses, permanece incerto qual será o ritmo do processo.

Uma margem de capacidade ociosa maior do que era esperado poderia fazer com que a inflação caísse de forma mais acentuada do que o esperado, enquanto as empresas, ao elevar preços na tentativa de restaurar as margens de lucros, poderiam fazer com que a inflação permanecesse elevada.

Em resposta, Osborne disse que a ameaça à economia do Reino Unido derivada da crise da zona do euro era “muito séria”. “A zona do euro tem a capacidade financeira para restaurar a estabilidade”, escreveu. “Então, as instituições e os líderes da zona do euro precisam atuar sem demora”.

A inflação medida pelos preços ao consumidor no Reino Unido subiu 5,0% nos 12 meses até outubro, comparada com uma alta de 5,2% em setembro. As informações são da Dow Jones.

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