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Banco Central mantém projeção de inflação até 2026 no RTI

A autoridade destacou que houve uma inflação realizada superior às projeções do RTI de dezembro, mas com revisão para baixo das estimativas de curto prazo

Por Juliana Machado
Atualizado em 28 mar 2024, 14h11 - Publicado em 28 mar 2024, 12h54

Sem surpresas, o Banco Central manteve inalteradas as suas projeções de inflação para 2024, 2025 e 2026, atualmente em 3,5%, 3,2% e 3,2%, respectivamente, segundo o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado hoje.

No documento, a autoridade destacou que houve uma inflação realizada superior às projeções do RTI de dezembro, mas com revisão para baixo das estimativas de curto prazo, em especial “de itens voláteis, que subiram mais do que o esperado nos últimos meses, e a elevação do preço do petróleo”. “Nosso objetivo é trazer a inflação para  a meta, que é definida pelo governo. O importante é trazer essa inflação para a meta com o mínimo de custo para a sociedade: mínimo desemprego e retração de crédito”, disse o presidente do BC, Roberto Campos Neto, durante coletiva em São Paulo. “O Brasil está fazendo isso, ainda que essa última milha seja um pouco mais dolorida. Trouxemos a inflação para a meta a um custo bastante baixo.”

Em comparação com o RTI de dezembro, a probabilidade de a inflação de 2024 exceder o limite superior da meta caiu de 24% para 19%, segundo o BC. Para 2025 e 2026, a autoridade monetária manteve inalteradas as probabilidades de estouro da meta, em 17%.

Em relação ao crescimento econômico, o BC revisou de 1,7% para 1,9% a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, refletindo principalmente “o dinamismo levemente maior que o esperado da economia no início do ano, como sugerem os indicadores disponíveis”.

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Sob a ótica da oferta, prossegue o BC, o crescimento deve contar com menor contribuição de setores menos cíclicos, como agropecuária e indústria extrativa. Do lado da demanda, a autoridade antevê menor crescimento do consumo das famílias, diante da menor quantidade de transferências de recursos do governo.

“O relatório trouxe a mesma redação da última ata do Copom (Comitê de Política Monetária do BC), reforçando o aumento de incerteza e a necessidade de mais flexibilidade na condução da política monetária”, destaca, em nota enviada a clientes, o economista Caio Megale, da XP, para quem o PIB deve crescer 2% neste ano.

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