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Balança comercial fecha com superávit de US$ 2,3 bi em julho

Saldo positivo é o maior desde julho de 2012; exportações também superaram importações no acumulado do ano

Por Da Redação
3 ago 2015, 15h52

As exportações superaram as importações em 2,37 bilhões de dólares em julho, informa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) nesta segunda-feira. Trata-se do melhor resultado para o mês desde julho de 2012, quando a balança comercial fechou com um superávit de 2,86 bilhões de dólares. Em julho do ano passado, a balança também ficou no azul, com um superávit de 1,5 bilhão de dólares.

Segundo a pasta, as vendas para outros países somaram 18,5 bilhões de dólares, enquanto as compras do exterior totalizaram 16,1 bilhões de dólares.

Com os dados de julho, a balança acumula superávit de 4,59 bilhões de dólares nos primeiros sete meses de 2015. As exportações somaram 112,85 bilhões de dólares de janeiro a julho, enquanto as importações chegaram a 108,25 bilhões de dólares. Entre janeiro e julho do ano passado, houve um déficit de 952 milhões de dólares.

O saldo positivo em julho ficou dentro das expectativas de mercado, que apontavam para um saldo positivo de 2,3 bilhões de dólares.

Importações – Assim como nos últimos meses, o saldo positivo foi obtido a partir da queda das importações em ritmo superior ao registrado pelas exportações na comparação com igual período do ano passado.

Em julho, as exportações tiveram declínio de 19,5% pela média diária ante o mesmo mês de 2014, ao passo que o recuo para as importações foi de 24,8% na mesma base.

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Enquanto a demanda por importações segue impactada pela derrocada da economia e encarecimento do dólar, as exportações sofrem com a diminuição no preço de importantes commodities da pauta comercial brasileira, como petróleo e minério de ferro e soja, movimento que ofusca o aumento do volume de exportação desses mesmos produtos.

No mês passado, houve forte diminuição nas receitas com exportações de petróleo em bruto, minério de ferro, carne bovina, café em grão, ferro fundido, entre outros itens.

Já as importações foram afetadas pela diminuição das compras em todas as categorias de produtos, com destaque para o grande recuo de 60,9% nas aquisições no exterior de combustíveis e de 17,6% nas compras de matérias-primas.

A balança comercial também tem ajudado a reduzir o déficit em transações correntes do país. No primeiro semestre deste ano, o rombo ficou em 38,28 bilhões de dólares, quase 25% inferior ao déficit de 49,97 bilhões de dólares no mesmo período de 2014.

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(Da redação)

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