Atividade econômica do Brasil desacelera em julho
IBC-Br, medido pelo Banco Central, avançou 0,6% no mês, ritmo mais lento que o 1,14% registrados no mês anterior
A atividade econômica do Brasil acelerou 0,6% em julho deste ano, segundo o IBC-Br, medido pelo Banco Central. O resultado apesar que melhor do que o esperado pelo mercado, indica desaceleração em relação ao mês anterior, quando o crescimento foi de 1,14%.
Conhecido como a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br avalia a evolução da economia com informações sobre o nível de atividade dos setores de indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos.
No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador registra alta de 3,26%. Com o avanço da vacinação e a maior circulação de pessoas, os dados mostram que há um avanço da atividade após a quebra na oferta e demanda ocorrida no ano passado. Porém, os ruídos políticos ocorridos pela instabilidade política e o risco fiscal deixaram o ritmo da economia mais lento.
Metodologia
Divulgado mensalmente, o IBC-Br é considerado um termômetro do Produto Interno Bruto (PIB), que é divulgado trimestralmente pelo IBGE. Por ter formas diferentes de calcular a evolução da economia, nem sempre o IBC-Br e o PIB vêm com resultados semelhantes. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O IBC-Br usa estimativa das áreas e também dos impostos. O resultado do PIB do segundo trimestre, por exemplo, trouxe recuo de 0,1%, enquanto o IBC-Br do mesmo período subiu 0,12%.