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As apostas do Ouribank para a Superquarta dos juros e o câmbio

"A tendência para o câmbio é de queda. Pelo menos até o final desse ano", diz Cristiane Quartaroli, economista-chefe do Ouribank

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 set 2025, 17h18

A chamada Superquarta, marcada para semana que vem, tem sido amplamente aguardada pelos agentes do mercado financeiro. Enquanto no exterior cresce a expectativa de que o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, inicie um ciclo de cortes, por aqui a taxa Selic deve continuar em 15% ao ano, um dos maiores patamares de juros em quase 20 anos.

Para Cristiane Quartaroli, economista-chefe do Ouribank, e especialista em câmbio, não há dúvidas de que os americanos vão reduzir a taxa básica, hoje entre 4,25% e 4,50% ao ano. “Com base nas informações e nos indicadores que a gente tem até agora, tudo sinaliza que o Fed vai baixar. Não tem nenhum indicador mais relevante pra sair até lá que mude essa opinião”, afirmou. Com o corte de juros nos Estados Unidos, ela diz que a tendência é de queda no preço do dólar. “A tendência para o câmbio é de queda. Pelo menos até o final desse ano”, diz.  Em 2026, ela prevê aumento da volatilidade. ” Em ano de eleição sempre aumenta a volatilidade”, diz.

Em relação à taxa de juros, a leitura da economista é de manutenção da Selic. “Aqui no Brasil mantém. Não tem sinalização de corte. Nem por parte do Banco Central, nem pelos indicadores, e nem pelo Focus, que ainda está nos 15%”, disse, referind0-se à pesquisa semanal do BC com agentes do mercado financeiro e que vem mantendo a trajetória da taxa Selic foi mantida inalterada: 15% em 2025, 12,50% .

Apesar da deflação registrada no IPCA-15 de agosto, a economista lembra que a abertura do índice trouxe sinais de pressão em itens ligados à renda. “Alguns componentes da inflação têm uma resiliência maior e ainda estão perdurando. Os preços que estão caindo são mais relacionados ao câmbio e à taxa de juros elevada, que contribuem para trazer a inflação para baixo. Mas ainda há persistência.” Segundo o IBGE, a primeira metade de agosto registrou deflação de 0,14%, puxada pela queda na conta de luz com a incorporação do bônus de Itaipu, e queda nos preços dos alimentos e transporte. O dado mensal da inflação de agosto será divulgado nesta quarta-feira, 10.

Por isso, a aposta é de cautela. “O Banco Central bate nessa tecla. Então, por isso que eu acho que agora não. Eu tenho dúvida se ele vai ter espaço para baixar até o final do ano, ou só no começo do ano. Pelo discurso, parece que vai ser mais para o ano que vem”, diz Quartaroli.

 

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