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Apple volta a fechar lojas nos EUA devido à nova onda de Covid-19

Gigante tecnológica fecha 11 lojas em quatro estados americanos devido ao avanço da enfermidade; papéis da empresa na bolsa despencam mais de 4%

Por Felipe Mendes Atualizado em 19 jun 2020, 15h44 - Publicado em 19 jun 2020, 15h19

Depois de reabrir boa parte de sua operação de varejo nos Estados Unidos em maio, a gigante da tecnologia Apple voltou atrás. Apenas um mês após a volta das operações de lojas físicas, a empresa resolveu fechar novamente 11 de seus estabelecimentos em pelo menos quatro estados americanos: Arizona, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Flórida. A Apple atribui a medida ao número crescente de casos do novo coronavírus registrados nessas regiões nas últimas semanas. Ou seja, ao manter as lojas em pleno funcionamento, a empresa poderia contribuir para a disseminação da enfermidade e colocar em risco a vida de clientes e funcionários. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os Estados Unidos têm 2.247.715 casos de Covid-19 neste momento e mais de 120.000 mortes confirmadas.

A Carolina do Sul foi um dos primeiros estados americanos a autorizarem a reabertura do comércio. Além dele, a Apple iniciou a retomada de sua operação, ainda em maio, em outras regiões, como Alabama, Alasca e Idaho. “Devido às condições atuais de Covid-19 em algumas das comunidades que atendemos, estamos fechando temporariamente as lojas nessas áreas. Demos este passo com muita cautela, pois monitoramos de perto a situação e esperamos ter nossas equipes e clientes de volta o mais rápido possível”, disse um porta-voz da Apple em comunicado à imprensa nesta sexta-feira, 19.

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Depois da decisão, os papéis da empresa listados na bolsa de valores Nasdaq e as BDRs da companhia no Ibovespa, certificados que são o principal indicador de desempenho do mercado de ações brasileiro, recuaram. Outras empresas, no entanto, responderam positivamente à medida da rival: foi o caso da Amazon, que viu seus papéis avançarem. Apesar de a notícia ter descompassado o ritmo da Nasdaq, a bolsa conhecida por concentrar os papéis das principais empresas de tecnologia americana, conseguiu mitigar os danos. A princípio, existia um temor de que a suspensão de funcionamento das lojas gerasse um transtorno maior ao mercado de ações. Não é isso que acontece por ora, mas os riscos de uma segunda onda na economia, que elevaria o número de desempregados nos Estados Unidos, já foram alertados por Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, e não devem ser ignorados.

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