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Após escândalo, Volks vai rever todos os investimentos da empresa

Presidente do Conselho dos Funcionários da montadora afirmou que por enquanto os empregos ainda não estão em jogo; companhia tem mais de 600.000 funcionários pelo mundo

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h23 - Publicado em 6 out 2015, 13h08

A Volkswagen colocará todos seus projetos e investimentos que não forem essenciais em revisão enquanto lida com o escândalo de fraude em emissões de poluentes, afirmaram dirigentes da empresa nesta terça-feira.

“Nós temos de questionar tudo que não faça mais sentido econômico”, disse Bernd Osterloh, presidente do conselho dos funcionários, durante um evento para explicar a situação da empresa realizada em Wolfsburg. Por ora, os empregos não estão em jogo, disse Osterloh aos cerca de 20 mil trabalhadores reunidos. “No momento, esta é a boa notícia, que não há ainda nenhuma consequência para os empregos”, afirmou ele, mas advertiu que a empresa ainda precisa avaliar como os consumidores reagem ao escândalo.

Os bônus dos executivos serão revisados, afirmou Osterloh. Segundo ele, os funcionários da Volks não devem ter de pagar a conta por causa de um erro de conduta de um grupo de gerentes. A companhia emprega cerca de 600 mil pessoas pelo mundo.

“Soluções técnicas para os problemas estão em vista. Entretanto, as consequências financeiras e nos negócios ainda não estão claras”, disse Mueller, de acordo com um comunicado divulgado pela companhia.

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A maior montadora da Europa terá de fazer um recall enorme, após a revelação no mês passado de que havia instalado um software que permite aos carros fraudar emissões de testes de poluentes. O software foi instalado em cerca de 11 milhões de veículos, mas pode não estar ativo em todos eles.

Além dos custos para reparar os veículos afetados, a Volkswagen deve enfrentar multas, os custos legais e os pedidos de indenização, bem como a perda de confiança dos consumidores. Em resposta, a empresa já emitiu um alerta sobre o lucro, reservando 6,5 bilhões de euros para cobrir despesas. O presidente da empresa, Matthias Muller, no entanto, já disse que esse valor deve ser insuficiente.

No nível operacional, a Volks instituiu o congelamento nas contratações de seu braço financeiro, além de cortar turnos em fábricas no México e na Alemanha que haviam sido criados recentemente para atender à demanda.

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(Com Estadão Conteúdo)

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