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Ansiedade da geração Y é problema para 69% das empresas

Combater a impaciência e saber lidar com as frustrações são os desafios dos jovens no mercado de trabalho, mas empresas também precisam se adaptar

Por Thaís Augusto 29 jul 2017, 15h29

A geração Y, de jovens nascidos entre 1978 e 1990, é conhecida por ser conectada, ágil, ter grande capacidade de identificar oportunidades e uma imensa vontade de experimentar coisas diferentes. Por outro lado, também é ansiosa e impaciente – características muitas vezes incompatíveis com a rotina corporativa. Segundo pesquisa da Ibmec e do Instituto Locomotiva, 69% dos executivos admitem que suas empresas não estão preparadas para lidar com a ansiedade da geração Y.

“Eles não têm paciência e querem que tudo aconteça rápido. A noção de tempo é diferente das demais gerações. Eles sempre querem algo diferente do que estão vivendo hoje”, explica a diretora executiva do Ibmec São Paulo, Juliana Salvador. Essa inquietação, muito diferente da geração X, que veio antes e priorizava estabilidade no trabalho e nas finanças, tem sido um obstáculo na busca por uma colocação no mercado. “Por mais que as companhias queiram que eles façam parte da equipe, as empresas estão estruturadas em uma rotina e hierarquia, e muitas vezes o jovem não se sente acolhido.”

Mesmo assim, os jovens da geração Y ainda são muito cobiçados pelas empresas por suas qualidades: dinamismo, energia e iniciativa. “O que falta neles é ter passado por experiências e situações em que conseguiram superar as frustrações e entender que isso faz parte do amadurecimento”, opina Carla Blanquier, diretora de RH da iFood, empresa de delivery pela internet.

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Adaptação

Para tentar aplacar a ansiedade própria da geração, sem abrir mão das qualidades do funcionário, as companhias criam estratégias de adaptação. “Investimos muito em comunicação e temos uma ação de happy hour mensal para apresentar as novidades da empresa e ouvir o que as pessoas têm a dizer”, diz Carla.

Para Juliana Salvador, as empresas saem ganhando quando buscam amenizar os pontos que mais incomodam a geração Y, como um local de trabalho fixo e a falta de abertura para opiniões diferentes. Ela alerta, porém, que os jovens da geração Y também precisam amadurecer e aprender a lidar com frustrações na carreira. “Dois recados para essa geração: eles precisam trabalhar a ansiedade e saber que a resiliência é uma das características mais requisitadas pelas empresas: aquela pessoa que tenta, tenta, tenta e no outro dia vai tentar de novo.”

 

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