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O balanço de Alckmin sobre o programa de carros ao final dos incentivos

Vice-presidente classificou a medida como "um sucesso"; indústria teve recorde de emplacamentos em 30 de junho

Por Larissa Quintino Atualizado em 7 jul 2023, 14h32 - Publicado em 7 jul 2023, 12h07

O programa de incentivos à indústria para veículos de passeio de até 120 mil reais chega ao fim, pouco mais de um mês depois. O anúncio foi feito pelo presidente da Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, durante o balanço do setor de junho. Logo depois, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, classificou o programa como um “sucesso” e estimou que os créditos totais devem encerrar até o fim de semana.

Alckmin afastou a hipótese de o programa ser prorrogado para os carros. Ao todo, o governo destinou 800 milhões de reais para os carros – sendo 500 milhões exclusivos para pessoa física. Para ônibus e caminhões, a disponibilização de créditos tributários continuam. Mais cedo, Haddad também negou a possibilidade de prorrogação. Segundo o Mdic, 750 milhões de reais em incentivos haviam sido tomados pelas montadoras até a quinta-feira, 6.

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“Houve uma disputa entre as fabricantes para atender os consumidores porque o prazo era curto”, disse o presidente da Anfavea.”Registramos o terceiro melhor emplacamento diário da história e o melhor em dez anos, com 27 mil unidades em apenas um dia, 30 de junho”, disse Lima.

A estimativa da Anfavea é que 150 mil veículos sejam vendidos com a medida. Em junho, a entidade afirma que 54 mil exemplares foram contempladas com o programa. Houve a venda de 79 mil unidades em junho, mas ainda não estão emplacadas, então os dados de emplacamento de julho ainda devem ter resultado positivo.
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Segundo Alckmin, o momento da economia não dá mais espaço para o incentivo governamental, apesar dos layoffs e paralisações em fábricas. O ministro afirmou que o programa atingiu o objetivo de salvar empregos, porque as empresas estavam com estoque cheio e o programa ajudou a vender unidades, para melhorar a produção. O vice-presidente afirmou que um dos grandes nós da demanda de carros é o valor dos juros, que dificultam o financiamento, e a queda dos juros ajudará a impulsionar a indústria. Segundo o Mdic, 70% dos veículos vendidos foram comprados à vista.
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Alckmin afirmou que os juros também impactam a venda de caminhões. Dos 700 milhões destinados pelo programa, apenas 100 mil foram consumidos.
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