Ação da OGX, de Eike Batista, tem dia negro na BM&FBovespa
Empresa petrolífera registrou a menor cotação histórica; resultado ajudou a pressionar o índice Bovespa, que desvalorizou 1,41% nessa quarta-feira
As empresas do grupo EBX, de Eike Batista, lideraram as perdas do Ibovespa, o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, dessa quarta-feira. O pior resultado foi da petrolífera OGX, que seguiu sua trajetória de queda, fechando o dia em baixa de 9,58%, a 2,36 reais – menor cotação para um pregão desde sua estreia na Bovespa, em 2008. Há menos de um ano, a OGX valia cerca de 19 reais por ação.
A petrolífera já havia caído para a menor cotação histórica antes mesmo do fechamento do pregão. No meio da tarde, a ação registrava queda de 8,05%, a 2,40 por ação. O papel da OGX perdeu valor com os relatórios de algumas instituições financeiras, que reduziram sua recomendação para o preço-alvo da ação. O desempenho da companhia acabou contaminando outras empresas do grupo EBX, que também estiveram na lista de maiores quedas em decorrência de uma realização de lucros recentes. MMX caiu 10,08% e LLX, 5,84%.
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Juntas, as ações da OGX e da Vale pressionaram o Ibovespa para baixo, mesmo com o sinal positivo das bolsas norte-americanas, sustentado após um dado positivo para as vendas no varejo. Desta forma, o índice da BM&FBovespa terminou a quarta-feira com desvalorização de 1,41%, aos 57.385,90 pontos.
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(com Estadão Conteúdo)