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A febre do bitcoin: moeda virtual entra em Wall Street

A criptomoeda mais famosa do mundo começa a ser negociada na forma de contratos futuros, apesar das críticas de que sua valorização seja uma bolha

Por Da Redação
Atualizado em 11 dez 2017, 11h51 - Publicado em 10 dez 2017, 23h14

Muitos críticos dizem que não passa de uma bolha, ou seja, da valorização de um ativo sem fundamento. E que, ao estourar, vai trazer prejuízos gigantescos a quem apostou nele. Ainda não se sabe se será o caso do bitcoin, mas o fato é que a moeda virtual do momento acaba de quebrar uma barreira importante: neste domingo, ela passou a ser negociada na forma de contratos futuros na CBOE Global Markets, um dos principais mercados de ativos do mundo.

A criação de contratos regulados para a moeda virtual é vista por analistas como uma forma de oferecer algum tipo de proteção para quem a negocia, de forma semelhante ao que ocorre com ativos físicos, como as commodities agrícolas (soja e milho, por exemplo) ou metálicas (ouro e minério de ferro).  Daqui a uma semana, no próximo dia 18, será a vez da Bolsa de Chicago, a maior mercado de derivativos do mundo, passar a negociar contratos futuros de bitcoin. Pode ser um impulso ainda maior para que a moeda atraia mais investidores. Grandes fundos e empresas de investimento de Wall Street devem aderir ao bitcoin por meio dos contratos futuros, uma vez que essa forma de aplicação atende aos requisitos exigidos.

O bitcoin foi criado em 2009 por uma pessoa ou grupo que utilizou como pseudônimo o nome japonês de Satochi Nakamoto. Durante anos, a sua negociação ficou limitada a pequenos grupos, mas isso mudou a partir de 2013. Neste ano, no entanto, o bitcoin se tornou uma febre: no início do ano, era cotada a pouco menos de mil dólares. Neste mês de dezembro, a sua cotação se aproximou da casa de 15 000 dólares. A valorização ocorre por causa do aumento da demanda, ainda que se estime que apenas mil usuários detenham 40% de todos os bitcoins no mundo.

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Diferentemente de moedas que existem fisicamente, como o dólar e o real, o bitcoin não depende de bancos centrais nem de autoridades regulatórias para existir ou ser emitida. A moeda virtual, também chamada de criptomoeda por ser criptografada, é criada por softwares. As negociações se dão no mundo eletrônico, com registros apenas em computadores. Há receio de que seja utilizada para fins ilícitos, como lavagem de dinheiro. Ainda assim, tem sido crescente o número de estabelecimentos e países que aceitam o bitcoin como forma de pagamento.

 

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