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A cutucada do ministro Luiz Marinho no Banco Central

Ministro do Trabalho apresentou dados do Caged e disse que Selic elevada limita novos investimentos e ameaça continuidade da geração de empregos

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 Maio 2025, 17h32

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, aproveitou a apresentação dos dados do Caged desta quarta-feira, 28, para renovar a pressão sobre o Banco Central, por conta do alto patamar de juros. Segundo ele, a criação líquida de 257 528 postos formais no mês mostra que o mercado de trabalho “continua entregando”, mas o ciclo de juros altos já trava parte da atividade e pode comprometer o ritmo de contratações. “Estamos fazendo quase um milagre para manter a economia funcionando”, afirmou.

Marinho lembrou que o saldo acumulado de empregos no ano deve ficar “um pouquinho menor” que o de 2024 (quando foram 965 mil vagas até abril) e creditou a desaceleração justamente ao custo do crédito. “Os juros estão excessivamente elevados. O empresariado da produção vem reclamando. Sempre alertamos para a bússola do Banco Central ser melhor calibrada pensando no futuro.”

O ministro citou medidas do governo que vêm sustentando a atividade — liberação de 12 bilhões de reais do FGTS, linhas do Crédito Trabalhador, recursos do FAT para o BNDES e investimentos no Minha Casa, Minha Vida —, mas advertiu que há um limite. “Em algum momento podemos perder a capacidade de segurar o funcionamento da economia. Quem está monitorando a bússola dos juros precisa escutar o que está acontecendo.”

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