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A boa notícia para o setor de M&A com a recuperação do mercado de capitais

Mercado de capitais já movimentou R$ 9,2 bilhões em 2023 e, com expectativa de queda de juros, deve movimentar mais R$ 30 bilhões até o fim do ano

Por Pedro Gil Atualizado em 17 jul 2023, 17h22 - Publicado em 17 jul 2023, 17h10

O mercado de fusões e aquisições dá sinais de recuperação com a perspectiva de queda de juros e cenário macroeconômico positivo, após aprovação do arcabouço fiscal e reforma tributária. Entre janeiro e junho deste ano, foram 661 transações anunciadas no Brasil, o que representa uma queda de 11,8% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas 750 transações. Apesar da queda quando comparado ano a ano, o gap já foi muito maior no início de 2023, de quase 16%. Análises mensais e de LTM, que são as receitas dos últimos 12 meses das empresas, demonstram curva em recuperação e perspectiva de manutenção do mesmo nível de atividade (1 600 transações) registrado no ano de 2022. Os números são da Kroll.

O setor de tecnologia lidera volume de operações com 17,5% das transações, seguido de Instituições e Serviços Financeiros com 14,8%. Setor de saúde representou 6,1%, seguido por produtos de consumo, energia e logística, que representaram, cada um, 4,5% das transações anunciadas. Agronegócios vem aumentando sua relevância, passando de históricos 1,5% para 3,8% das operações anunciadas. Setor de Varejo, enfrentando desafios e que já se destacou em relevância, representou 4,8% das operações.

A recuperação do mercado de capitais também entrou no radar dos investidores para aquisições de empresas. Neste primeiro semestre, foram 7 follow-ons, quando uma empresa de capital aberto emite mais ações para serem negociadas no mercado, movimentando 9,2 bilhões de reais, mas nenhum IPO. “O Brasil está saindo desse ambiente de recessão global antes dos outros países e as empresas estão consolidando portfólio”, afirma Alexandre Pierantoni, diretor da Kroll. “Para os próximos meses, espera-se uma retomada de follow-ons de algumas empresas de capital aberto e há também uma sinalização do mercado para absorver novos IPOs na bolsa”, avalia o sócio da PwC Brasil Leonardo Dell’Oso.

Além dos 9,2 bilhões de reais movimentados no mercado de capitais, são esperados mais 30 bilhões de reais até o fim do ano. Esse valor, claro, não irá todo para fusões e aquisições, mas para reestruturação de balanço de empresas, rolagem de dívidas e, eventualmente, novas aquisições. “O clima não é positivo só para M&A, mas para todo o mercado. A dúvida é como se dará a implementação do arcabouço fiscal e da reforma tributária. Essa é a grande pergunta”, completa Pierantoni.

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