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Real Estate

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Grandes negócios e tendências do mercado imobiliário. Renata Firpo é publicitária, consultora imobiliária e advogada pós-graduada em Direito imobiliário
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Qual é hoje o tipo de moradia mais desejada pelos brasileiros

A pandemia inverteu uma importante tendência do mercado imobiliário

Por Renata Firpo
Atualizado em 15 Maio 2024, 23h45 - Publicado em 20 jun 2023, 09h30

A pandemia apertou literalmente a vida de muitos brasileiros. Durante o período de confinamento, muitas pessoas começaram a produzir no esquema de home-office, fazendo as rotinas de trabalho ocuparem o mesmo espaço antes reservado apenas para a família. No caso de um apartamento de pequeno ou médio porte, rapidamente aconteceu o óbvio, ou seja, o lar passou a virar sinônimo de sufoco. Para escapar dessa situação, muitos passaram a sonhar com uma mudança radical no estilo de morar, valorizando ambientes mais amplos e com mais verde.

Boa parte dessas pessoas em melhores condições financeiras transformou esse sonho em uma realização concreta, investindo em coberturas em edifícios. Até pouco tempo atrás, esse tipo de produto era sinônimo de custo alto, incluindo o valor do condomínio mensal, que normalmente tem um percentual mais alto que o dos demais apartamentos do mesmo edifício. O aperto da pandemia fez muita gente recalcular a relação entre o custo e o benefício. Além disso, novos lançamentos provocaram a multiplicação de coberturas de vários tamanhos e preços.

Outra opção em alta na era da busca por mais espaço em conforto são as casas, de preferência, em condomínios horizontais, capazes de oferecer esquemas de segurança do padrão dos prédios. De olho nesse filão de mercado, muitas incorporadoras pelo Brasil têm preferido lançar produtos do tipo em vez dos tradicionais edifícios. Dessa forma, entregam ao cliente o sonho de morar com jardim e espaço, mas sem abrir mão de segurança.

A consequência dessa demanda foi o ajuste nos valores e na escassez desse tipo de produto no mercado. Hoje, os corretores de imóveis vivem o maior problema da sua profissão: ter o cliente interessado e com dinheiro no bolso, mas não encontrar uma residência para atendê-lo.

Falo sobre as mudanças provocadas pela pandemia no mercado imobiliário baseada em números como os da Coelho da Fonseca, maior imobiliária especializada em móveis de alto altíssimo padrão, atuando em São Paulo há quase 50 anos. A empresa registrou nos últimos dois anos um crescimento  impressionante de 250% na procura por casas e coberturas nos bairros de luxo da cidade, com produtos a partir de 5 milhões de reais.

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Segundo Luiz Coelho da Fonseca, diretor da imobiliária, antes da pandemia o conceito de morar bem estava mais ligado a apartamentos próximos aos locais de trabalho, a fim de otimizar o tempo com o trânsito. Hoje, vários compradores resolveram abrir mão dessa proximidade em função do espaço que se ganha nas casas.

No período pré-pandemia, 70% dos negócios da Coelho envolviam apartamentos, ficando as casas e coberturas com a fatia restante, ou seja, 30%. Nos últimos dois anos essa participação se inverteu.  “A tendência vai continuar, mesmo com aumento dos valores desses imóveis, seja no mercado de terceiros (usados) ou no mercado de lançamentos, com novos apartamentos sendo lançados já de olho nessa tendência”, me contou Luiz Coelho da Fonseca.

É claro que a mudança de um apartamento para uma casa vai além de uma decisão financeira. O comprador precisa estar atento a fatores como a manutenção periódica. Enquanto em um prédio as áreas comuns são de responsabilidade de todos os condôminos, em uma casa esse custo e outros serviços, como os cuidados com jardim e piscina, caem no colo do proprietário. A conta fica mais salgada, mas não é o que vem tirando de muita gente a possibilidade de concretizar o doce sonho de ganhar mais espaço.

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