Vendas no varejo caem 1,3% em julho, mas o RS reage, mostra Cielo
Desempenhos de Bares e Restaurantes e Supermercados e Hipermercados colaboraram decisivamente para a queda
As vendas no varejo caíram 1,3% em julho, já descontada a inflação, em comparação com igual mês do ano passado, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado.
Desde fevereiro o varejo não registra crescimento e os três macrossetores — Bens Duráveis, Bens Não Duráveis e Serviços — apresentaram queda. A variação mais negativa, de 1,8%, ocorreu em Bens Não Duráveis, seguido por Serviços (-0,9%) e Bens Duráveis (-0,8%).
“As quedas em dois segmentos, Bares e Restaurantes e Supermercados e Hipermercados, ajudam a explicar boa parte da retração do varejo em julho. Esse movimento também foi observado nos meses de abril e junho deste ano”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo.
“Um atenuante para julho foi o desempenho de Turismo e Transporte e Recreação e Lazer, setores que podem ter sido puxados pelas férias escolares”, segue Alves.
A boa notícia é que o varejo no Rio Grande do Sul, que enfrentou períodos prolongados de chuvas no primeiro semestre, apresentou sinais de recuperação em julho, com crescimento de 2,9%.
“A alta foi impulsionada por vendas de materiais de construção, móveis e eletrodomésticos, o que sugere uma retomada do varejo gaúcho”, diz Alves.