Senado deve aprovar indicação de Galípolo para o BC nesta terça
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado vai sabatinar o indicado de Lula a partir de 10h
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado vai sabatinar, nesta terça-feira, 8, a partir de 10h, o diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo. Ele foi indicado pelo presidente Lula para suceder Roberto Campos Neto no comando da instituição.
Nesta segunda, uma legião de lobistas e representantes de diferentes setores econômicos passaram a pleitear a senadores espaço para acompanhar a sabatina de Galípolo. Em alguns casos, esses representantes chegaram até a solicitar um espaço para conversa com o indicado de Lula ao BC, o que não é comum em eventos como esse.
A audiência no Senado terá segurança reforçada. Se for aprovado pelos senadores — o que deve ocorrer com relativa tranquilidade —, Galípolo comandará a instituição por quatro anos, a partir de janeiro de 2025.
Depois da sabatina na comissão, o nome de Galípolo será submetido ao plenário do Senado, onde todos os integrantes da Casa votarão para aprovar ou não sua indicação.
Para integrar a diretoria do BC, o economista e ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda já foi sabatinado pela CAE em julho do ano passado, quando teve sua indicação aprovada na comissão por 23 votos a 2. No plenário, os senadores aprovaram o seu nome por 39 votos a 12, com uma abstenção.
Planalto monitora
Nesta segunda, o ministro Alexandre Padilha, chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, afirmou que tratou a sabatina como prioridade na pauta do Congresso em uma reunião com Lula, outros ministros e líderes do governo no Congresso.
Segundo Padilha, o senador Jacques Wagner, relator da indicação e líder do governo no Senado, avaliou que Galípolo teve uma recepção muito positiva em reuniões com bancadas e conversas individuais com senadores.
“Vamos trabalhar para que a gente possa fazer a sabatina amanhã e, aprovando na sabatina, trabalhar o mais rápido possível para que vá para o plenário, discutindo aí com a presidência do Senado, para que a gente possa votar o mais rápido possível a indicação do Banco Central”, declarou.