A equipe de Paulo Guedes deve anunciar entre hoje e amanhã o adiamento do pagamento das dívidas dos estados com a União.

A medida, uma reivindicação dos estados, deve ser adotada em um sinal de reaproximação do governo de Jair Bolsonaro com os governantes regionais nessa crise do coronavírus. Já são 15.300 mortos pelo mundo e 25 mortos no Brasil.

Os governadores pediram que o governo adiasse o pagamento da dívida por 12 meses. O Radar ainda apura, porém, se esse será o prazo do adiamento.

“Nós já estávamos trabalhando nisso (suspender a dívida) a partir dos pleitos dos governadores. Temos que ter segurança jurídica na execução orçamentária e assegurar que os recursos irão mesmo para a saúde”, diz um integrante da equipe econômica.

Em tempo, pode até ser que o governo já tivesse disposto a adotar a medida por pensar na relação com os governadores, com a fonte do Radar informou, mas fato é que a decisão do STF, de suspender o pagamento da dívida de São Paulo — para que os recursos sejam investidos no combate ao vírus — ajudou na decisão.

Entre ser obrigado pela Justiça a suspender a cobrança e anunciar a medida por conta própria, a segunda opção é muito melhor.

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