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‘Cartão vermelho’ para Waldery tem até torcida no governo

Secretário fica na mira de ministros da Esplanada descontentes com Paulo Guedes

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 set 2020, 13h38 - Publicado em 15 set 2020, 13h10

Há tempos Waldery Rodrigues, o secretário especial de Fazenda, serve de sparring para colegas de Paulo Guedes descontentes com alguma promessa descumprida pelo chefe da Economia. A regra é simples. Como não dá para mirar em Guedes sem enfraquecer o próprio governo, a saída é atirar no subordinado para pressionar o chefe a atender seus pleitos.

Daí porque a promessa de cartão vermelho, feita por Jair Bolsonaro nesta terça, encheu de esperança algumas figuras da Esplanada desejosas em desmontar essa lógica na Economia. É verdade que só na superpasta de Guedes é que um secretário acumula tanto poder quanto Waldery. Mas o problema, a turma costuma dizer, é que “Guedes promete e o Waldery não entrega”, como se fosse jogo combinado, o jogo do bom e do mau policial.

Os colegas de Guedes, naturalmente, sabem. Como subordinado em lugar nenhum desobedece ordens do chefe sem consequências, a desenvoltura de Waldery só evidencia seu papel de escudeiro de Guedes.

No caso em questão, a ideia de congelar aposentadorias se soma a uma série de medidas que punem a parte de baixo da pirâmide. Waldery sozinho não teria força para fazer algo assim, mas poderá ficar com a conta.

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Nesta segunda, ele levantou a bola ao dizer que a equipe econômica defendia desvincular os benefícios previdenciários, como aposentadorias e pensões, do salário mínimo, o caminho para o congelamento. Bolsonaro chamou Guedes para uma conversa e ameaçou tirar o cartão do bolso. A torcida se animou na arquibancada.

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