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Radar Econômico

Por Juliana Machado (interina)
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Debate da Previdência não gira em torno do novo salário mínimo, diz Ceron

VEJA Mercado: secretário do Tesouro também diz que mudança de meta fiscal não está em discussão e que juros terão impacto negativo na trajetória da dívida

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 jun 2024, 13h34 - Publicado em 18 jun 2024, 09h00

VEJA Mercado | 18 de junho de 2024.

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse nesta terça-feira, 18, que as equipes técnicas do Ministério da Fazenda, Planejamento e Casa Civil trabalham de forma conjunta para a construção de uma agenda de revisão de gastos, para atacar a política fiscal do lado da despesa. Em entrevista ao repórter Diego Gimenes no programa VEJA Mercado, o secretário afirmou que há uma sinalização firme do governo com a responsabilidade fiscal.

O presidente Lula foi muito categórico quanto à disposição de manter o país no rumo certo e isso inclui a agenda pelo lado da despesa. Ver as despesas que não são eficientes, benefícios que estão sendo usados de forma indevida. Tudo isso vai ser olhado com cuidado”, afirmou.

Segundo o secretário, não há nenhuma possibilidade de alteração da meta fiscal para este ano. As projeções do governo estão dentro da banda do resultado primário, que é de déficit de até 0,25% do PIB deste ano, sem considerar as despesas do Rio Grande do Sul. “Conduzindo a política fiscal neste rumo, iremos entregar de fato um bom resultado no ano que vai consolidar expectativas melhores para frente, colaborando com a ancoragem da inflação e com o trabalho do Banco Central para a flexibilização da política monetária”.

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Após a devolução da MP do PIS/Cofins, que previa aumentar a arrecadação em 26 bilhões de reais, o governo federal já admite rever e cortar aquelas despesas consideradas desnecessárias. Apesar da devolução da MP, o secretário afirmou que o assunto segue no radar do governo e que fraudes precisam ser combatidas. Ele afirmou ainda que a discussão sobre as despesas com a Previdência Social não têm relação com a nova política do salário mínimo, que agora é reajustado pela inflação e pelo crescimento do PIB. O rombo da Previdência saltou de 260 bilhões de reais para 305 bilhões de reais de 2022 para 2023.

A frase foi dita pelo presidente Lula no último final de semana depois de os ministros Fernando Haddad e Simone Tebet, bem como o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, reforçarem o comprometimento do governo com a responsabilidade fiscal. O Brasil tem o déficit zero como meta fiscal em 2024 e 2025. Os acenos acontecem em uma semana que será dominada pela reunião do Copom que deve marcar a interrupção dos cortes nas taxas de juros brasileiras. O mercado é ainda mais pessimista e não acredita em novos cortes de juros este ano, de acordo com a mais recente edição do Boletim Focus. O Ibovespa fechou em baixa mais uma vez e renovou a mínima de pontos do ano, na casa dos 118 mil pontos. O dólar comercial subiu e bateu a marca dos 5,42 reais — a maior marca em quase dois anos.

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