Campos Neto deixa legado muito positivo, diz André Matos
Veja Mercado: sócio da gestora Ma7 Negócios avalia que a transição no BC ocorre em momento delicado, com dólar e dívida pública em alta e incerteza externa
VEJA Mercado | 11 de dezembro de 2024
O Comitê de Política Monetária (Copom) do banco central anuncia nesta quarta-feira, 11, a última decisão de juros de 2024. O consenso, segundo o relatório Focus desta semana, é que os juros devem subir 0,75 ponto percentual, para 12% ao ano. Alguns analistas, porém, defendem um corte ainda mais acentuado, de 1 ponto percentual.
Esta será a última reunião com Roberto Campos Neto à frente do BC. Para André Matos, sócio da gestora Ma7 Negócios, a gestão de RCN por uma postura firme em meio a grandes desafios do período – uma pandemia e uma troca de governo. “Ele se manteve firme em relação a taxa de juros, foi enfático quando precisou ser, e deixa um legado muito positivo”, diz.
A partir de janeiro, quem assume o comando da instituição é Gabriel Galípolo, que atualmente ocupa a diretoria de política monetária do BC. Matos destaca que a gestão de Galípolo terá início em um contexto desafiador, marcado pelo dólar elevado, alta taxa de juros, dívida pública significativa e um cenário externo incerto diante do início da administração de Trump no próximo ano.
O dia também é marcado pela divulgação da inflação oficial dos Estados Unidos, último dado relevante antes da próxima reunião de política monetária do Fed, que acontece entre os dias 17 e 18. Por lá, a maioria dos agentes do mercado apostam em um novo corte de juro de 0,25 ponto percentual, de acordo com a ferramenta Fed Watch, da CME.
Camila Barros entrevista André Matos, sócio da gestora Ma7 Negócios. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn e VEJA+, a partir das 10h.
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