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Discurso de Haddad é atabalhoado, sem contexto e enviesado, diz economista

VEJA Mercado: Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, critica a narrativa do governo de responsabilizar Campos Neto por juros altos do Brasil

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 jun 2025, 13h13 - Publicado em 25 jun 2025, 08h00

VEJA Mercado | 25 de junho de 2025.

As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta quarta-feira, 25. O banco suíço UBS elevou a classificação das ações do Brasil para positiva por causa da sinalização do fim do ciclo de alta de juros no país. Os analistas do banco projetam o início dos cortes de juros em abril de 2026 e esperam um ritmo de cortes “mais acelerado do que o consenso”. O banco diz ainda em relatório que reuniões recentes com clientes e gestores chegaram à conclusão que os baixos índices de aprovação do presidente Lula aumentam as chances de vitória da oposição nas eleições de 2026. Tal cenário seria positivo para os mercados brasileiros. Uma mudança de regime poderia restaurar a disciplina fiscal do país e agradar tanto os investidores de renda fixa quanto os de renda variável.

Os analistas ainda citam a baixa exposição das empresas listadas em bolsa às tarifas do presidente americano Donald Trump e a sensibilidade da economia brasileira aos preços do petróleo como fatores positivos para os próximos meses. Por falar em petróleo, a Petrobras escapou da ingrata decisão de reajustar os preços dos combustíveis. A desvalorização de 10% do petróleo em dois dias depois do cessar-fogo na guerra entre Israel e o Irã diminuiu substancialmente a defasagem da gasolina e do diesel no Brasil.

Em Brasília, o presidente Lula deve apelar a uma medida provisória para anular os efeitos da derrubada de vetos a todos os jabutis da Lei das Eólicas Offshores — que poderiam provocar um aumento de 3,5% na conta de luz. A decisão deve acirrar ainda mais a tensão entre o Executivo e o Legislativo.

Diego Gimenes entrevista Alex Agostini, economista-chefe da agência de classificação de riscos Austin Rating. O especialista critica a narrativa do ministro Fernando Haddad de responsabilizar Roberto Campos Neto pelos juros altos do Brasil. “É uma fala bastante atabalhoada, fora de contexto e com viés político. É lamentável que um ministro e um presidente façam esse tipo de comentário. Existe uma autonomia constitucional dos diretores e dos presidentes do Banco Central”, diz. Agostini fala ainda sobre a possível derrubada do aumento do IOF e a tensão máxima entre Executivo e Legislativo. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube e nas redes sociais, a partir das 10h.

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