Regulação de cigarros eletrônicos pode gerar 115 mil empregos, diz estudo
Regras que tirem o setor da clandestinidade trariam mais de meio bilhão de reais aos cofres públicos, segundo FIEMG
A regulamentação do setor de cigarros eletrônicos no Brasil teria um impacto significativo para a economia do país, gerando aproximadamente 115 mil empregos, segundo um estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) encomendado pela companhia de cigarros BAT Brasil. O mercado opera de maneira ilegal desde 2009, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o produto.
Além da geração de empregos, o estudo aponta que a regulamentação do mercado poderia gerar mais de 2 bilhões de reais em massa salarial e 673 milhões de reais em arrecadação aos cofres públicos. Independente da demanda ser atendida por produtos internos ou por importação, estima-se que o faturamento do setor chegaria a 16 bilhões de reais por ano se regulado. Hoje, o número de usuários de cigarros eletrônicos gira em torno de 2,2 milhões de brasileiros, segundo dados do Ipec. Nesse contexto, o Senado vai realizar uma audiência pública sobre a possível regulação do mercado, na quinta-feira, 28.
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