Por que o mercado está com um pé atrás com Renner e empresas de consumo?
VEJA Mercado: bancos afirmam que cenário macroeconômico ainda é nebuloso para o consumo discricionário
A Renner reportou um lucro de 415 milhões de reais no quarto trimestre de 2021, uma alta de 17% frente ao mesmo período de 2021 na esteira da flexibilização de medidas de combate à pandemia. Embora o número de casos e mortes por Covid-19 esteja em queda e uso obrigatório de máscaras esteja caindo por terra em algumas cidades, as sequelas da pandemia ainda preocupam as grandes casas de investimentos.
O Citi, por exemplo, avalia que maiores gastos, despesas e provisões com funcionários e inadimplentes pressionam os números da companhia. Já o Credit Suisse vai além e aponta que o problema, na verdade, é muito maior, fato que obriga a instituição a ficar com um pé atrás para o setor de consumo. “Considerando as condições macro nebulosas para o consumo discricionário, combinadas com as alavancas de ganhos relativamente mais incertas da empresa, preferimos errar pelo lado da cautela e manter nossa posição neutra”, diz o banco em relatório. Às 13h27, as ações da Renner negociavam em leve queda de 0,13%.
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