Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Econômico Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Pedro Gil (interino)
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

Por que estrangeiros injetaram R$ 100 bi no Ibovespa em plena crise

VEJA Mercado: número é recorde, mas não foi capaz de levar o Ibovespa para o positivo

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 dez 2021, 15h13 - Publicado em 29 dez 2021, 14h43

O estrangeiro nunca investiu tanto dinheiro na bolsa brasileira. No acumulado do ano até 27 de dezembro, já são 99,6 bilhões de reais injetados na B3, quantia que deve passar da casa dos 100 bilhões de reais, em vista que ainda faltam três pregões para entrar nessa conta e há o montante investido em IPOs e follow-on (oferta subsequente de ações) neste mês — valor que só será revelado em janeiro. Na comparação com 2020, quando entraram 7,4 bilhões de dinheiro estrangeiro na bolsa, os aportes subiram mais de 1.200%. Ainda assim, tamanho investimento não foi suficiente para colocar o Ibovespa no positivo, uma vez que as retiradas institucionais e de pessoas físicas superaram essa quantia e o índice já amarga uma queda de 12% em relação ao ano anterior.

Mas afinal, por que os estrangeiros colocaram tanto dinheiro aqui? Para os analistas, a principal razão é o fato da bolsa brasileira apresentar uma das maiores desvalorizações globais, enquanto índices americanos como Nasdaq e S&P 500 renovam suas máximas históricas a cada dia. “É natural que eles busquem alternativas em outros mercados porque em algum momento essas bolsas vão realizar o lucro”, avalia Rodrigo Barreto, analista da corretora Necton. “Os ativos daqui estão muito descompassados em relação à performance das companhias. Nós vimos, e os estrangeiros também, os resultados operacionais das empresas que vieram, em grande parte, acima do esperado, o que não justifica este recuo expressivo dos últimos meses”, pontua.

O fato desses estrangeiros estarem dolarizados também diminui os riscos de eventuais prejuízos, uma vez que a desvalorização do real frente ao dólar foi acentuada em 2021. No ano, a alta já é de 8,72%. “O poder de compra de quem está dolarizado aumenta consideravelmente com a desvalorização cambial. O investidor consegue comprar mais do que no passado, e isso acontece ao mesmo tempo em que bolsa brasileira é uma das únicas do mundo em viés negativo”, analisa Barreto. Resta saber se a aposta será transformada em lucro no ano que se aproxima.

*Quer receber alerta da publicação das notas do Radar Econômico? Siga-nos pelo Twitter e acione o sininho.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.