Por que decisão do Cade não faz nem cócegas na Ambev
Conselho limitou firmamento de contratos de exclusividade da cervejaria e da Heineken

Em relatório enviado aos clientes, o Itaú BBA afirmou que a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade, de proibir a Ambev e a Heineken de firmarem contratos de exclusividade em cidades dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro não têm impacto significativo nas operações da Ambev. “O desempenho de volume da Ambev não depende apenas de contratos de exclusividade, e que sua rede de distribuição ainda é um diferencial competitivo”, diz o banco. “A forte logística da Ambev não deve ser menosprezada”, afirma. Segundo a instituição, apesar das potenciais desvantagens dos contratos de exclusividade limitados, a Ambev ainda está à frente da concorrência e pode ser capaz de navegar melhor no “teste de estresse de demanda” causado pela combinação da Copa do Mundo da Fifa e da temporada de verão brasileira. “Vemos essa notícia como neutra para a Ambev”, conclui.
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