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Pessimismo com Trump? Para presidente da Vale, não é bem assim

Mineradora divulgou ontem lucro líquido 17% menor no primeiro trimestre deste ano em comparação com igual período do ano passado

Por Juliana Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 abr 2025, 15h29 - Publicado em 25 abr 2025, 15h25

A Vale encerrou o primeiro trimestre de 2025 com um lucro 17% menor do que o mesmo intervalo do ano passado, com impacto do menor preço do minério de ferro e em meio a muitas dúvidas dos investidores em relação aos potenciais efeitos da guerra comercial travada pelos Estados Unidos contra o mundo — mas nada disso parece ter abalado o presidente da companhia, Gustavo Pimenta.

Em teleconferência sobre os resultados, Pimenta abordou o tema das tarifas comerciais impostas pelo presidente americano, Donald Trump, contra mais de uma centena de países, inclusive a China, onde o debate está mais acalorado. Isso porque o republicano já foi e voltou diversas vezes na condução das conversas, para finalmente afirmar, nesta semana, que havia sentado à mesa com o gigante asiático para discutir o assunto – o que Pequim prontamente negou.

Na avaliação do executivo, ainda não houve efeito do “tarifaço” de Trump sobre a China que mudasse radicalmente a relação com o Brasil. Essa já era uma leitura comum no mercado porque os Estados Unidos não são tão relevantes na cadeia global da mineração, diferentemente da China. Até agora, porém, o impacto das mudanças no comércio chinês para a Vale foi limitado.

A analistas, o presidente da companhia reforçou que a guerra comercial mostra a importância de manter a empresa competitiva o suficiente para sobreviver em diferentes condições de mercado. “É o que estamos fazendo na Vale”, afirmou. “Apesar da incerteza no curto prazo, estamos otimistas.”

Para alguns especialistas, a leitura de Pimenta pode ser vista nos resultados. “Do lado positivo, temos uma companhia que tem conseguido controlar muito bem seus custos, tornando-se mais eficiente trimestre após trimestre”, afirma João Daronco, analista da Suno Research. “São resultados bons, dado o cenário desafiador do minério de ferro.”

Na bolsa de valores, apesar do desempenho da empresa ter vindo como esperado, as ações caem 2,33%, a 54,02 reais.

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