Os acenos de China e EUA que embaralham os investidores
VEJA Mercado: bolsas negociam sem direção única

As bolsas asiáticas negociam em queda enquanto os futuros americanos abrem o dia estáveis em meio a um noticiário conturbado na China e à sinalização mais moderada do banco central americano no campo dos juros. O minério de ferro cai 4% em Dalian, para 100 dólares a tonelada, diante de um cenário de altos estoques da commodity na China. Uma forte onda de calor atingiu o país e fez com que as autoridades racionassem a energia elétrica e priorizassem o consumo residencial em detrimento do consumo industrial, fator que contribui para a alta dos estoques de minério, informa a agência Reuters. Além disso, um novo pico de casos de Covid-19 na região de Hainan acende o alerta para novos lockdowns em função da política de “Covid zero” que os chineses adotam desde o início da pandemia.
Por outro lado, as bolsas europeias e os futuros americanos parecem não se abalar tanto por essa agenda e negociam estáveis depois da ata da última reunião do banco central americano revelar um tom mais moderado dos integrantes do Fed. A leitura de alguns analistas aponta para uma alta mais desacelerada de juros na próxima reunião de setembro, o que seria positivo para o mercado de renda variável já que juros muito altos aumentam os ganhos em renda fixa e diminuem a atratividade das bolsas.
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