O que explica a alta semanal do Ibovespa e a forte queda de 6% do dólar
VEJA Mercado: semana foi de respiro para os investidores

VEJA Mercado | Fechamento da semana | 25/07 a 29/07.
O dólar comercial desabou 5,91% na semana e anotou o seu maior recuo semanal desde novembro de 2020. A moeda americana está cotada a 5,172 reais. Na conta dessa forte desvalorização está a decisão do banco central americano de elevar os juros em 0,75 ponto percentual, como o previsto, e também o recuo de 0,9% do PIB dos Estados Unidos no segundo trimestre. Os americanos entraram em recessão técnica e os investidores passaram a precificar que o Federal Reserve pode não precisar subir tanto a curva de juros para conter a inflação, já que a economia norte-americana dá claros sinais de desaceleração.
Essa teoria afastou o mercado de investimentos mais seguros, como o próprio dólar, e fez os ativos de renda variável, como as bolsas, subirem. O Ibovespa anotou uma forte alta semanal de 4,28%, alavancado, principalmente, pela Petrobras. A estatal disparou impressionantes 15% nos últimos cinco dias depois de anunciar uma nova redução no preço da gasolina e de prometer dividendos de 87 bilhões de reais aos seus acionistas.
Leia mais em: A guinada extraordinária da Petrobras em menos de um mês
*Quer receber alerta da publicação das notas do Radar Econômico? Siga-nos pelo Twitter e acione o sininho.