A Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord) pediu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que a entrada em vigor da resolução 179, apelidada de “resolução da transparência”, seja feita em fases. O pedido já foi negado. O grupo diz que a nova regra pode resultar em uma situação de menos transparência, caso entre em vigor na data programada (1º de novembro).

A resolução prevê regras diferentes de divulgação de conflitos de interesses e remunerações para assessores de investimento e gerentes de bancos. A situação cria, assim, uma espécie de “jogo de empurra” entre CVM e Banco Central: enquanto a resolução determina que os primeiros tenham esses dados revelados, para os últimos a regra tem que vir do BC – que não toma uma decisão.

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