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Moeda comum rende elogio e desconfiança para grupo de exportadores

Proposta tem chance de sucesso questionável, segundo associação de exportadores, que aplaude a iniciativa

Por Felipe Erlich Atualizado em 4 jun 2024, 10h58 - Publicado em 24 jan 2023, 11h37

Como o anúncio de que os governos do Brasil e da Argentina estudam a criação de uma moeda comum para transações comerciais, caiu por terra qualquer especulação de que os países visariam implementar uma única moeda a ser utilizada na região, inspirada pelo euro europeu e dando fim ao real e ao peso argentino. A iniciativa foi divulgada em encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o chefe de Estado argentino Alberto Fernández e, por sua natureza particular, voltou as atenções para a relação comercial entre as nações vizinhas. Apesar de ainda embrionária, a proposta agrada a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), mas não sem alguma insegurança. “Temos que elogiar, é algo com a intenção de melhorar a relação comercial entre os países e suas economias, mas tenho minhas dúvidas se terá resultado”, diz José Augusto de Castro, presidente da AEB.

Em entrevista ao Radar Econômico, Castro afirma que é favorável à iniciativa por seu potencial de estimular o comércio entre os países, algo que, em tese, seria particularmente vantajoso para a Argentina, que poderia usar de mais exportações para atenuar sua carência em reservas cambiais. Entretanto, o presidente da AEB ressalta que seria uma via de mão dupla. “O Brasil poderia ajudar a Argentina, mas se ajudando também”, diz. Por outro lado, as expectativas quanto ao sucesso de uma política desse tipo não são muito animadoras. Castro frisa que, se o setor privado não aderir à nova moeda, ela simplesmente “não vai pra frente”. O especialista também lembra que a China teve uma iniciativa semelhante no passado, para desenvolver uma moeda com países asiáticos, mas não obteve êxito.

A respeito da possível adesão de outros países sul-americanos à nova moeda, a AEB acredita se tratar de algo a ser pensado posteriormente. “Primeiro, que seja feito o teste entre Brasil e Argentina, os dois países mais relevantes da região. Se der certo, poderia partir para um segundo degrau, que seria a inclusão gradual de outros países, como o Chile”, diz Castro.

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