Mercado analisa as novas retaliações da China às tarifas de Trump
A nova escalada de tensões entre Pequim e Washington mexe com o humor dos mercados internacionais e custa caro a produtores americanos
A China decidiu sobretaxar navios americanos e de suas subsidiárias que atracam em portos chineses, além de investigar a fabricante de chips Qualcomm. A nova escalada de tensões entre Pequim e Washington mexe com o humor dos mercados internacionais e custa caro a produtores americanos. “Diante da forma como a política comercial dos Estados Unidos vem sendo administrada, não é interessante para a China manter esse tipo de relacionamento”, daí as medidas que vêm sendo adotadas nos últimos dias, avalia Marcus Vinícius de Freitas, professor da Universidade de Relações Exteriores da China, em entrevista ao programa Mercado de VEJA+. “Claro que as tarifas e outras restrições dos Estados Unidos a produtos chineses causam um impacto aqui, especialmente para os fabricantes, pois os americanos são grandes compradores de produtos da China, mas governo Xi Jinping tem tomado uma série de medidas para reduzir a dependência do mercado americano”
No Brasil, o Banco Central autorizou um aporte de capital de 840 milhões de reais para duas instituições do Banco Master. A decisão busca estabilizara a empresa, alvo de desconfiança e investigações por sua política de captação agressiva. “Quando você reforça uma instituição que está sendo objeto de comentários, de dúvidas, você acaba reforçando todo o sistema financeiro”, disse Ricardo Rocha, professor de Finanças do Insper e colunista de VEJA.
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