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Maiores doadores perderam R$ 5 milhões já no primeiro turno das eleições

Bilionários foram bem sucedidos em eleger senadores, mas perderam quantias substanciais ao apostar na Câmara dos Deputados

Por Felipe Erlich Atualizado em 24 out 2022, 21h46 - Publicado em 24 out 2022, 16h04

Os cinco bilionários que investiram os maiores montantes em campanhas eleitorais neste ano viram cinco milhões e 115 mil reais irem pelo ralo a partir dos resultados do primeiro turno. São eles: Rubens Ometto, do Grupo Cosan; Alexandre Bartelle, magnata do ramo de calçados; Salim Mattar, presidente da Localiza e ex-secretário de privatizações do governo de Jair Bolsonaro (PL); Frederico Gerdau, da siderúrgica Gerdau; e o advogado e pastor evangélico Fabiano Zettel. Contando doações volumosas a candidatos cuja eleição será definida em segundo turno, como Bolsonaro e Tarcísio de Freitas (Republicanos), os cinco empenharam mais de 32 milhões de reais em campanhas.

Os mais de 5 milhões de reais já sem retorno se referem a investimentos em campanhas de deputados federais, senadores e governadores que foram derrotados em suas disputas no primeiro turno. Por esse parâmetro, Bartelle foi o maior perdedor, tendo gasto 2,280 milhões de reais em campanhas que fracassaram. É seguido por Salim Mattar, que alocou 1,875 milhão em derrotados, e Ometto, com 900 mil reais. Gerdau e Zettel perderam apenas 50 mil e 10 mil reais, respectivamente, figurando entre os maiores doadores por suas contribuições a partidos políticos ou candidatos ainda na disputa, que não entraram na conta.

Três então candidatos ao Senado foram beneficiados por esses doadores, todos tendo sido eleitos. Teresa Cristina (PP-MS) recebeu 100 mil reais de Ometto, Camilo Santana (PT-CE) ganhou 1 milhão de reais de Bartelle, e Sergio Moro (União-PR) angariou 100 mil reais de Mattar. Quanto à Câmara dos Deputados, os cinco bilionários realizaram 25 aportes em campanhas derrotadas e 18 em vitoriosas.

No plano partidário, se destacam as doações de Salim Mattar a candidatos do Partido Novo, que somaram dois 2,225 milhões de reais, dos quais 1,4756 milhão de reais foram para campanhas sem sucesso nas urnas. Outro dado curioso é o 1,9 milhão de reais que Bartelle investiu na campanha de Roberto Argenta (PSC) ao governo do Rio Grande do Sul, que obteve apenas 2% dos votos válidos no primeiro turno. Além disso, Bartelle alocou 375 mil reais na campanha de Capitão Wagner (União) ao governo do Ceará, derrotado em primeiro turno, e 750 mil reais na de seu adversário Elmano de Freitas (PT), este vitorioso no primeiro turno.

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