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Maiores doadores perderam R$ 5 milhões já no primeiro turno das eleições

Bilionários foram bem sucedidos em eleger senadores, mas perderam quantias substanciais ao apostar na Câmara dos Deputados

Por Felipe Erlich Atualizado em 4 jun 2024, 11h32 - Publicado em 24 out 2022, 16h04

Os cinco bilionários que investiram os maiores montantes em campanhas eleitorais neste ano viram cinco milhões e 115 mil reais irem pelo ralo a partir dos resultados do primeiro turno. São eles: Rubens Ometto, do Grupo Cosan; Alexandre Bartelle, magnata do ramo de calçados; Salim Mattar, presidente da Localiza e ex-secretário de privatizações do governo de Jair Bolsonaro (PL); Frederico Gerdau, da siderúrgica Gerdau; e o advogado e pastor evangélico Fabiano Zettel. Contando doações volumosas a candidatos cuja eleição será definida em segundo turno, como Bolsonaro e Tarcísio de Freitas (Republicanos), os cinco empenharam mais de 32 milhões de reais em campanhas.

Os mais de 5 milhões de reais já sem retorno se referem a investimentos em campanhas de deputados federais, senadores e governadores que foram derrotados em suas disputas no primeiro turno. Por esse parâmetro, Bartelle foi o maior perdedor, tendo gasto 2,280 milhões de reais em campanhas que fracassaram. É seguido por Salim Mattar, que alocou 1,875 milhão em derrotados, e Ometto, com 900 mil reais. Gerdau e Zettel perderam apenas 50 mil e 10 mil reais, respectivamente, figurando entre os maiores doadores por suas contribuições a partidos políticos ou candidatos ainda na disputa, que não entraram na conta.

Três então candidatos ao Senado foram beneficiados por esses doadores, todos tendo sido eleitos. Teresa Cristina (PP-MS) recebeu 100 mil reais de Ometto, Camilo Santana (PT-CE) ganhou 1 milhão de reais de Bartelle, e Sergio Moro (União-PR) angariou 100 mil reais de Mattar. Quanto à Câmara dos Deputados, os cinco bilionários realizaram 25 aportes em campanhas derrotadas e 18 em vitoriosas.

No plano partidário, se destacam as doações de Salim Mattar a candidatos do Partido Novo, que somaram dois 2,225 milhões de reais, dos quais 1,4756 milhão de reais foram para campanhas sem sucesso nas urnas. Outro dado curioso é o 1,9 milhão de reais que Bartelle investiu na campanha de Roberto Argenta (PSC) ao governo do Rio Grande do Sul, que obteve apenas 2% dos votos válidos no primeiro turno. Além disso, Bartelle alocou 375 mil reais na campanha de Capitão Wagner (União) ao governo do Ceará, derrotado em primeiro turno, e 750 mil reais na de seu adversário Elmano de Freitas (PT), este vitorioso no primeiro turno.

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