Guedes: “Volta e meia eu solto uma expressão infeliz”
Ministro diz que suas falas são eternizadas fora de contexto
O ministro da economia, Paulo Guedes, já está há quase dois anos e meio à frente da pasta, mas sua comunicação ainda é um grande problema. Só na última semana, o ministro teve que se explicar por três falas polêmicas: o vírus chinês, as pessoas que quererem viver 100 anos e o Estado não aguenta e que até o filho do porteiro passou na universidade. Ontem, em audiência na Câmara, Guedes disse: “volta e meia eu solto uma expressão infeliz”. E que, segundo ele, é eternizada fora de contexto. O ministro deu o exemplo de quando bem no início da pandemia disse que com 5 bilhões de reais aniquilaria o coronavírus. Hoje ele diz que é evidente que era apenas uma celebração de um pacto que tinha fechado com parlamentares da oposição para usar dinheiro de emendas para a saúde. Sobre quando mencionou que as pessoas querem viver 100 anos, ele diz que estava defendendo o voucher para que as pessoas tivessem acesso à saúde. Quando falou do porteiro, ele disse que era o caso real do seu porteiro que contou que seu filho passou em uma universidade para usar o Fies, mesmo tendo nota zero, porque era uma universidade caça níquel que queria pegar o dinheiro do porteiro. O ministro não explicou o vírus chinês, mas foi uma gafe diplomática quando Guedes disse em reunião, que ele não sabia que estava sendo transmitida, que os chineses inventaram o vírus, mas não fizeram uma vacina tão eficiente quando a americana.