Governo reafirma uso dos precatórios para custear o Renda Cidadã
Martelo foi batido após reunião entre o senador Bittar e o presidente Jair Bolsonaro
![Jair Bolsonaro](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/09/50301433593_1ba7118682_o-1.jpg?quality=90&strip=info&w=900&h=600&crop=1)
Muito especulou-se entre a noite de segunda e terça-feira, 29, sobre se o governo voltaria atrás e alteraria a proposta para a criação do programa Renda Cidadã. Pegou mal entre quase todos os que não são do Executivo a ideia de usar recursos destinados para o pagamento de precatórios — as dívidas judiciais do governo. Contudo, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro, manteve-se a proposta original.
Uma parte do que é destinado para o pagamento dos precatórios — as dívidas assumidas pelo governo após perder ações na Justiça — equivalente a 2% da Receita Corrente Líquida será usada para impulsionar o programa. O restante dos recursos serão redirecionados do Fundeb — 5%, segundo estimativas iniciais — para sustentar o pagamento do Renda Cidadã voltado para crianças. Como isso será feito ainda não foi definido. O Fundeb deve receber, em 2021, 163,3 bilhões de reais, segundo estudo da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara.
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