Gestão “autônoma” à frente de ministério amplia críticas de Guedes a Onyx
Prevendo manter influência na pasta, ministro da Economia está incomodado com intenções eleitoreiras de companheiro de Esplanada
A ratificação por parte da Câmara dos Deputados da medida provisória que deu vazão à criação do Ministério do Trabalho impulsionou as críticas ao trabalho de Onyx Lorenzoni à frente da pasta. Na ocasião da edição da MP, em julho, o ministro da Economia, Paulo Guedes, conseguiu colocar um nome fiel, o então secretário de Previdência, Bruno Bianco, como número dois do ministério de Onyx. Ele esperava manter a influência na pasta. Sem sucesso.
Há alguns meses Guedes vem reclamando da autonomia de Onyx, que alinhou-se (como esperado) à ala política do Palácio do Planalto. De acordo com membros da Economia, Onyx aproveita-se da alçada ao posto para fortalecer-se como candidato no ano que vem. Ele sonha com o governo do Rio Grande do Sul.