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Estrangeiro garante lucro na bolsa, mas o mercado reage mesmo é a Lula

VEJA Mercado: investidor estrangeiro tem apostado as fichas no Brasil, mas fala do ex-presidente faz a Petrobras devolver parte dos lucros

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 jan 2022, 09h12 - Publicado em 29 jan 2022, 09h00

VEJA Mercado | Fechamento da semana | 24/01 a 28/01.

O grande destaque do mês de janeiro no mercado financeiro tem sido o apetite do investidor estrangeiro à bolsa brasileira. No acumulado do mês até a última quarta-feira, 26, foram 24,85 bilhões de reais de origem externa injetados no país. O Brasil tem muita pechincha. A gestora BlackRock, por exemplo, abocanhou uma fatia de pouco mais de 5% do Banco Inter, assim como o banco Morgan Stanley, que comprou um percentual parecido do total de ações da Via. Tal movimento fez o Ibovespa engatar a terceira semana consecutiva de lucros. Desta vez, o avanço foi de 2,73%, aos 111.910 pontos. “As compras acontecem num contexto em que a nossa bolsa está com múltiplos muito baratos. Não à toa, afinal, sabemos dos problemas políticos, fiscais e estruturais que assolam o país e que derrubaram a bolsa para os 100 mil pontos no início do mês”, diz Naio Ino, chefe de renda variável da Western Asset.

Ainda assim, pode se dizer que ficou um gostinho amargo na boca dos investidores. Isso porque aos 45 minutos do segundo tempo, a Petrobras, que subia quase 10% no acumulado da semana, afundou 4% na sexta-feira depois do ex-presidente Lula colocar em xeque a política de preços da companhia, um dos pilares de quem investe na empresa. Em entrevista à Rádio Liberal, do Pará, o líder das pesquisas eleitorais para a presidência disse que sua preocupação “não é com o acionista de Nova Iorque, mas com o povo brasileiro”, e que “não se deve preocupar com o lucro”. Qualquer discurso que vá de encontro à política de preços e de dividendos da Petrobras gera estresse no mercado brasileiro. “É fato que as convicções de Lula levantam dúvidas do que vai acontecer com a companhia no cenário em que ele é eleito”, diz Ino. Apesar do tombo, as ações da companhia ainda acumulam alta de 14,37% no ano. Mas vale chamar a atenção para o quanto o mercado tem reagido às falas de Lula, mais do que o próprio atual presidente.

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