Enquanto o STJ libera a maconha medicinal, fundos de cannabis derretem
Fundos que aplicam em empresas de cannabis no exterior perderam 70% do valor

A decisão histórica do Superior Tribunal de Justiça de liberar a plantação de maconha para uso medicinal chega em um momento em que os investidores brasileiros, que aplicam em fundos que compram ações de empresas de cannabis no exterior, se questionam se fizeram um bom negócio. Os fundos de cannabis no Brasil, administrados pela Vitreo e pela XP, amargam perdas de quase 70% em 12 meses. No ano, já supera os 50%. O chefe de investimentos dos fundos da Vitreo, Jojo Wachsmann, garante que a tese de investimentos não mudou, pelo contrário, só melhorou, com mais estados americanos permitindo o uso da maconha. Se no Brasil a Justiça ainda decide se a maconha pode ser plantada para uso medicinal, nos Estados Unidos, ela é já foi legalizada em boa parte do país. Talvez o timing de lançamento dos fundos não tenha sido o melhor. Mas quem quiser entrar agora, segundo Wachsmann, pode estar comprando barato. De qualquer forma, o mercado não anda lá muito bom para previsões.
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