Em meio à paralisação de caminhoneiros, Paulo Guedes também sumiu
A autoridade das finanças do país ainda não se manifestou sobre o possível impacto dos movimentos
O ministro da Economia, Paulo Guedes, não tem agendas públicas desde a quinta-feira passada. Em meio à paralisação de caminhoneiros golpistas e o silêncio de Jair Bolsonaro sobre a derrota nas urnas para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Guedes, a autoridade das finanças do país, ainda não se manifestou sobre o possível impacto dos movimentos antidemocráticos para as contas públicas. Os últimos compromissos públicos de Guedes foram a participação em eventos no dia 27, antes da eleição.
Depois da publicação da nota, o Ministério da Economia enviou posicionamento ao Radar Econômico, reproduzido na integra a seguir: “O ministro Paulo Guedes tem realizado despacho interno com a equipe nos últimos dias. O novo Sistema Eletrônico de Agendas do Poder Executivo Federal, que entrou em vigor em 9 de outubro desse ano, prevê apenas a divulgação dos compromissos listados a seguir: Participação em compromisso público, como audiência pública, evento, reunião e audiência, ocorrido presencialmente ou não, ainda que fora do local de trabalho, com ou sem agendamento prévio, em território nacional ou estrangeiro. Hospitalidades e presentes recebidos de agente privado em decorrência do mandato. Viagens realizadas no exercício de função pública, com o recebimento de hospitalidade por agente privado. Informamos, ainda, que no dia 28 de outubro de 2022, sexta-feira passada, foi ponto facultativo em função do Dia do Servidor Público”.