Como o CEO da Tecnisa viu a exposição de Meyer Nigri em grupo bolsonarista
Fernando Perez lamentou o envolvimento de seu predecessor em ataque de empresários às urnas eletrônicas: "Não precisava"
O atual CEO da Tecnisa, Fernando Perez, analisou a participação de seu predecessor, Joseph Meyer Nigri, em grupos de WhatsApp com empresários bolsonaristas como “curiosa”. Para ele, Nigri “se envolveu de gaiato” na defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro — em mensagens publicadas pelo portal Metrópoles, participantes do grupo questionaram a credibilidade das urnas eletrônicas e defenderam uma intervenção militar no comando do país caso Luiz Inácio Lula da Silva se sagrasse o vencedor no pleito, algo que, de fato, aconteceu.
“Ele e o Bolsonaro pareciam amigos de infância, mas a história deles não é bem assim. O Joseph conheceu o Bolsonaro em 2017, um pouco antes das eleições. Aí eles ficaram próximos e ele acabou entrando de gaiato naquela discussão. Não precisava”, aponta Perez. O executivo também classificou o episódio como “infeliz”, mas relativizou: “Acho que dizer que os empresários queriam dar um golpe é um pouco de exagero”. Nigri é tido como um dos empresários mais influentes junto ao ex-presidente.
Siga o Radar Econômico no Twitter